Um tempinho atrás a nossa comadre Catia, portuguesa que está morando em Dubai, nos visitou na Índia. Fomos vizinhos surgir o Santuário Dourado de Amritsar, um dos lugares mais lindos deste belo país.
Nas longas horas da viagem de trem até lá, perguntamos para ela como era viver num país sarraceno, tão distinto da cultura ocidental. Ela nos contou que a porção de estrangeiros em Dubai superou longamente o algarismo dos locais, e que isto acabou por resultar algumas mudanças radicais.
As mulheres estrangeiras não precisam utilizar mosquiteiro, nem sequer burka, nem sequer chador. Juntamente com a liberalização de alguns práticas sociais, essa progresso da comunidade trouxe os piores vícios do globalização extremado.
Por exemplo, os esportes nacionais dos pessoas de Dubai são realizar compras e conferir os propriedades que o estado lhes presenteia no momento em que nascem. Os locais não trabalham.
Principalmente, somente contam dinheiro. A percepção, ela nos disse, é a de estar num lugar artificial, num país de faz-de-conta. Ou seja, em um lugar do processamento de progresso, os sheiks que administram o reino esqueceram da cultura local, dos princípios, das tradições e dos seres humanos que lá moram e aquela coisa acabou por se modificar numa tipo de Disneylândia de alto uso.
Similarmente, encontramos na Índia um lugar que está sofrendo um processamento similar de transfiguração ( porém sem o detalhe do alto uso ): a setor de Lakshmanjhula, ao norte de Rishikesh, a município sagrada dos yogis. Essa região tornou-se uma ínsula que concentra uma imensa porção de estrangeiros. É um lugar bem peculiar.
Na conexão de Lakshmanjhula, por momentos, é possível analisar mais estrangeiros que famílias indianas. Isto, num país de 1,2 bilhões de gente, significa bastante.
Lakshmanjhula significa conexão de Lakshman. Conta a lenda que Rama e Lakshman, os heróis do Ramayana, atravessaram o inviolável Ganges neste lugar, em procura da gentil Sita, que havia sido seqü meio por um pai do mal. Daí o nome Lakshmanjhula, que significa totalmente “pinguela de Lakshman”.
Nosso “ lar ” na Índia, o ashram de Swami Dayananda, encontra-se do outro lado de Rishikesh, na região de Purani Jhadi, uma setor que outrora foi um xara no qual somente moravam sadhus, e que hoje se tornou um bairro bastante, porém bastante medíocre.
Algumas indivíduos vêm este bairro como uma mandioca-brava. A única coisa que falta para Purani Jhadi ser a mandioca-brava típica indiana são os kali topis, os telhados de plástico horrendo.
O resto já está lá: vendedores apregoando suas itens, milhares de moscas, pequenos templos em cada bloco, esgoto a céu aberto, porcos e vacas dividindo o lugar público com motos e bicicletas, e a onipresente som de filmes indianos jorrando de pequenos rádios com o volume no caule.
As casas, assim como as das favelas do Brasil, são de alvenaria sem reboco, sem jardim, sem tribuna, minúsculas e mal ventiladas, porém dotadas de antenas parabólicas.
Ou seja, Purani Jhadi é a Índia como ela é, sem os adornos nem sequer a cosmético daquela mexerico, no qual as vacas eram limpinhas e os pobres, no momento em que apareciam, não tinham a abdômen inchada de vermes e os dentes sujos.
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